Sobre tecnologias e apetrechos... parte 2

Segundo - e talvez último - capítulo sobre minha saga com o aparelho Samsung Galaxy S3:
Como sabemos, deixei meu smartphone na autorizada da Samsung para o devido reparo. Levaram três dias para me dizer o problema e dar o orçamento - ainda assim, porque EU liguei, não por retorno deles: tratava-se da queima do cristal da tela - e a Samsung não vendia apenas o cristal, mas o conjunto inteiro de tela (chamado por eles de "octa"). Como minha tela estava rachada, aceitei. Orçamento de trezentas dilmas.
Eis que quatro dias depois, me ligam. Pensei logo "puxa, o celular está pronto, que bom". QUE NADA! A notícia é que o tal "octa" chegou, mas eles não fizeram nada em meu celular. O porquê: trata-se de um aparelho IMPORTADO, e o "octa" brasileiro supostamente não cabe nele, e eles não trabalham com peças importadas.

Pausa para respiração.

O pessoal da assistência sabia que se tratava de um aparelho importado de antemão, então, eles poderiam ter dito que não trabalhavam com este tipo e aparelho no momento em que eu fui lá deixar o aparelho, então, não engoli a pataquada.

Nova pausa para respirar.

Esculhambei ao telefone. Soltei todos os cachorros, do vira-latas aos pitbulls, passando especialmente pelos pinschers. E ainda ameacei caso eles me cobrassem um centavo que fosse.
Após o expediente na FAPEAL, parti para a assistência, onde fui recebido com um sorriso amarelo e meu aparelho empacotado. Envio e-mail para a Samsung do Brasil. Resposta: "nao trabalhamos com aparelhos estrangeiros." Envio e-mail para a Samsung dos EUA. Resposta? NENHUMA! Me corrôo por este ser o segundo strike desta empresa de m***a...

Momento flashback: em maio de 2013, em viagem a Nova Iorque, seu Lula me comprou o tal do smartphone. Especificamos que queríamos um aparelho desbloqueado, e pagamos por tal. Por se tratar dum aparelho que só aceita microchips, não pude experimentar a telefonia no momento - nem a pau que eu iria cortar algum dos meus chips e fazer cagada! Enfim, na volta ao Brasil, compro um chip, corto e... TELEFONE BLOQUEADO! E-mail para a loja, e-mail para a Samsung do Brasil, e-mail para a Samsung dos EUA. Resultado? Todos tiraram seus corpitcho corporativos fora. E eu fiquei sem base jurídica, porque o aparelho não fora comprado aqui, eu estava fora da jurisdição do CDC. Tive que desembolsar cento e cinquenta dilmas pra desbloquear um aparelho que fora pago para VIR desbloqueado. Primeiro strike da Samsung, folks!

De volta ao presente, saio da autorizada. Na cabeça, uma dúvida: o que fazer, agora, já que, com ou sem vício, preciso de um smartphone? Compro outro, mesmo sem um centavo na conta corrente e nada planejado para isso na poupança? Procuro algum local não autorizado para arriscar um conserto (ah, não me condenem, o aparelho já tem dois anos e a autorizada não fez p***a nenhuma)? Na cabeça, uma certeza: Samsung, NUNCA MAIS NA VIDA!

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