De despedidas e verdades incômodas

Ontem, uma ferista em meu trampo apareceu na minha sala para se despedir (era seu último dia conosco). Foi um momento bem singelo, realmente! Foi inesperado, foi bonito e foi importante por uma coisa que foi dita:

- Disseram que você é chato, mas você é só um cara cuidadoso e que diz o que precisa ser dito e na cara. Eu gosto é de gente assim e foi um prazer trabalhar com você!

Não é surpresa eu ser considerado "chato", não é surpresa falarem de mim pelas costas (isso é praxe neste local de trabalho). A surpresa veio de SER VISTO e PERCEBIDO tão claramente por alguém com quem convivi talvez por dez minutos diários ao longo de três meses (ou menos)!
Ainda estou trabalhando a parte de não ligar para isso (a sensação de rejeição eterna num ambiente em que passo quase um terço do meu dia ainda é excruciante), mas continuarei deixando que falem: NÃO ENTREI EM CANTO NENHUM POR INDICAÇÃO, ENTREI POR MÉRITO! Faço meu trabalho, e o faço MUITO BEM, então, falem o quanto quiserem, os fatos eventualmente falarão mais alto. Como já disse Mário Quintana: "Todos esses que aí estão / Atravancando o meu caminho, / Eles passarão… / Eu passarinho!"
Quanto à ferista, o que posso dizer? Eu queria gravar um vídeo e postar, mas estou sem voz devido a (mais) uma gripe fortíssima. De qualquer modo, lançarei ao Universo o que lhe disse naquele momento por escrito, aqui, mesmo: foi um prazer observar você fazer um bom trabalho neste pouco tempo de convivência, e espero que, onde quer que você vá, você continue com o mesmo profissionalismo, e que seja muito feliz!

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