Uma ida à boate...
Fui convidado pelo meu amigo Andy para ir em uma boate maceioense chamada Life. Ingresso na faixa é uma beleza, oras!
Ganhei dois ingressos - "ingresso" não seria a palavra mais apropriada, uma vez que meu nome foi para uma lista (tão vendo como eu fiquei "chic"?). mas como fiquei sem um termo, "ingresso" - assim, mesmo, entre aspas - ficou. pois bem, retornando aos fatos: Andy me deu dois "ingressos" na quarta-feira, querendo retorno imediato. Como sou péssimo com tal tipo de pressão, pedi um prazo extra. Ganhei até o meio-dia de quinta-feira.
E não é que NINGUÉM quis ir comigo? Percebi duas atitudes distintas:
1 - É tempo de festas juninas, e muita gente quer forró, ao invés de rave.
2 - Há uma certa ojeriza popular com relação à tal boate... surgiram adjetivos como "fria", "impessoal", "apertada", "mínima"... entre outros mais depreciativos. Não é algo muito legal pra se dizer a alguém que nào conhece um local, né? Já deixa a criatura impressionada...
Pois bem, como eu tenho a (por vezes, horrenda) política de não perder nada que seja de graça... Já tinha um programa pra noite de sábado... um programa solitário pra noite de sábado.
Primeira impressão: chego e vejo um monte de crianças que já deveriam estar na cama. Será que sou eu quem ficou velho demais? Não, eu vi gente da faculdade entrando lá... Não virei tio de repente... Então, O QUE PORRA EU TÔ FAZENDO AQUI??!
A boate parece um caixote branco no meio da Stella Maris. Não curto muito estas formas arquitetônicas pseudo-minimalistas, mas enfim...
Segunda impressão: a hostess REALMENTE não foi bem escalada... ela olhava a lista e ficava mangando dos nomes alheios abertamente... isso é anti-profissional! E daí que a criatura de chame "Aristoclênio"? Deixe pra rir DEPOIS do expediente...
Terceira impressão: meu cicerone realmente não sabe o sentido da palavra... sem maiores comentários sobre isso, porque AINDA não falei nada na cara dele... não falarei mais que isso "pelas costas"...
Quarta impressão: o ambiente realmente é tudo o que me disseram... oh, puxa... mas devo destacar alguns pontos-chave:
Sexta impressão: não me vi sozinho lá. Justiça seja feita, a boate é um ambiente democrático (pra quem puder pagar a entrada, ou ganhar uma, como eu). Tinha heteros, gays, indecisos e meio-termos, emos, pagodeiros, mauricinhos, desleixados, nerds, e de todas as idades. Mas com um leve toque separatista: a criançada entrou toda pela "ala normal", enquanto o pessoal da minha faixa etária (e mais pra cima) entrou pela área VIP... e NINGUÉM SE MISTURA... algo incrível...
Com esta experi6encia semi-traumática, aprendi algumas coisinhas:
Ganhei dois ingressos - "ingresso" não seria a palavra mais apropriada, uma vez que meu nome foi para uma lista (tão vendo como eu fiquei "chic"?). mas como fiquei sem um termo, "ingresso" - assim, mesmo, entre aspas - ficou. pois bem, retornando aos fatos: Andy me deu dois "ingressos" na quarta-feira, querendo retorno imediato. Como sou péssimo com tal tipo de pressão, pedi um prazo extra. Ganhei até o meio-dia de quinta-feira.
E não é que NINGUÉM quis ir comigo? Percebi duas atitudes distintas:
1 - É tempo de festas juninas, e muita gente quer forró, ao invés de rave.
2 - Há uma certa ojeriza popular com relação à tal boate... surgiram adjetivos como "fria", "impessoal", "apertada", "mínima"... entre outros mais depreciativos. Não é algo muito legal pra se dizer a alguém que nào conhece um local, né? Já deixa a criatura impressionada...
Pois bem, como eu tenho a (por vezes, horrenda) política de não perder nada que seja de graça... Já tinha um programa pra noite de sábado... um programa solitário pra noite de sábado.
Primeira impressão: chego e vejo um monte de crianças que já deveriam estar na cama. Será que sou eu quem ficou velho demais? Não, eu vi gente da faculdade entrando lá... Não virei tio de repente... Então, O QUE PORRA EU TÔ FAZENDO AQUI??!
A boate parece um caixote branco no meio da Stella Maris. Não curto muito estas formas arquitetônicas pseudo-minimalistas, mas enfim...
Segunda impressão: a hostess REALMENTE não foi bem escalada... ela olhava a lista e ficava mangando dos nomes alheios abertamente... isso é anti-profissional! E daí que a criatura de chame "Aristoclênio"? Deixe pra rir DEPOIS do expediente...
Terceira impressão: meu cicerone realmente não sabe o sentido da palavra... sem maiores comentários sobre isso, porque AINDA não falei nada na cara dele... não falarei mais que isso "pelas costas"...
Quarta impressão: o ambiente realmente é tudo o que me disseram... oh, puxa... mas devo destacar alguns pontos-chave:
- Bar - a boate tem dois bares, na verdade: um na área de pista, e outro "a céu aberto", que vem a ser a área para fumantes. Este justamente foi uma área insuportável (oláááá... sou anti-fumo, lembram-se?). mas não faz muita diferença na parte de dentro, onde vi algumas pessoas fumando na maior e ninguém fazendo nada a respeito.
- Banheiro - 1) privada, pra ser "privada", precisa de uma porta!!! Pelamordedeus...; 2) dois urinóis... BEEMMM juntinhos um do outro e sem um biombo... OK...; 3) NOJOOOOOOOOOOOOO!!!; mas nem tudo são espinhos: a pia é bem original!
- Condicionador de Ar: mermão, ou o povo tem que usar casaco lá dentro, ou tão esperando que o aperto dali gere calor humano suficiente... vamos exagerar menos, e proteger a nossa natureza!
- Pra terminar, chega caí pra trás quando saí: tomei apenas um refrigerante, que estava SUPERFATURADO! Quando recebi a comanda, na saída, chega deu vontade de pegar a lata e vomitar tudo de volta... mas como mamãe me educou direitinho...
Sexta impressão: não me vi sozinho lá. Justiça seja feita, a boate é um ambiente democrático (pra quem puder pagar a entrada, ou ganhar uma, como eu). Tinha heteros, gays, indecisos e meio-termos, emos, pagodeiros, mauricinhos, desleixados, nerds, e de todas as idades. Mas com um leve toque separatista: a criançada entrou toda pela "ala normal", enquanto o pessoal da minha faixa etária (e mais pra cima) entrou pela área VIP... e NINGUÉM SE MISTURA... algo incrível...
Com esta experi6encia semi-traumática, aprendi algumas coisinhas:
- Boate NÃO é um lugar para se ir sozinho, de jeito nenhum! É preciso estar com uma galera boa, que esteja disposta a aguentar o tranco de dançar madrugada adentro contigo!
- Boate não é um local apropriado para pessoas como eu, que são extremamente tímidas em primeiros encontros.
- Fazendo um tanto de justiça a Andy... ninguém espere que um amigo/a que o/a convide para uma boate que você nào conhece seja seu/sua cicerone. Boate realmente nào parece ser o lugar para isso, principalmente se quem convida conhece metade da boate e tem uma pilha Duracell atochada no ...
- De certo modo, não estou bem certro de que minha opinião definitiva sobre a Life é esta mesma que estou expondo aqui: é bom lembrar que estes "toques" que dei eu já sabia faz tempo, mas inventei de ir só de enxerido que sou. Talvez tudo tenho ficado mais chato com o tédio que se instalou em mim. Talvez eu tenha ficado impressionado demais com as críticas negativas ao local, e acabei me deixando levar. Certamente, eu talvez possa dar à Life o benefício da dúvida e voltar lá "como se deve", algum dia.
Não gosto d boate, nem do som das batidas repetidas, igual ao que você falou. Mas, caro Tom, se você estivesse bem acompanhado tenho quase certeza suas críticas iam melhorar um pouquinho...
ResponderExcluirBom,eu detesto estes ambientes e sou muito suspeito em opinar. talvez tenha valido à pena pra vc mudar seus conceitos sobre aproveitar "tuo que é de graça",rsss
ResponderExcluirAbração!!
nossa!!!
ResponderExcluirnunca fui na life...
nem tenho mta vontade...
agora então menos ainda kkkkkkk
mto esclarecedor seu post
kkkkk vou aproveitar as dicas tb hgahauahuahauhauah
(vou tentar atualizar mais meu blog =*** )
Faltou apenas a parte q a gente conversou lá....rssss
ResponderExcluirVia virtual, mas conversamos..sinal do quanto estava legal..kk
Abração dr
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk eu não tinha vontade e agora está comprovado ahuahuhuahuauahuahua. Essa foi ótima. Até conversa virtual teve com TH ahuahuahuhuahua tava bom mesmo. Eu adoro boate mas tava lisa como te falei quando você me chamou hahahahaha. Fazer o que. A gente vai depois pra outra (tem outra aqui???) huahuahuahuauhahu pra ver se você aproveita melhor. Beijo Tom Tom
ResponderExcluirO "SEU" olhar era o olhar do "SEU" mundo naquele momento (nada muito palatável).Um olhar quse que correto, porém nas últimas linhas, as duas últimas de seu texto, salva tudo que fora dito antes. Volte novamente e refaça seu itinerário com um outro olhar. Que mundo cinza esse: um fetiche ou um certame crítico existencial? Lhe recomento Sartre, o escritor da "Náusea".
ResponderExcluirPois... fico contente com as recusas a boite que já dei. Valeu pela descrição, Tom. Seu post está uma resenha, característcio da figura que o dono é
ResponderExcluir^^
soh vale a pena ir a uma boate se for acompanhado...
ResponderExcluirsozinho naum tem graça...
a gente fica meio deslocado....
falow....
www.neomarcos.zip.net
Tom, se eu chego num lugar com o ar muito gelado, musica alta e com batidas repetidas e fortes, cheiro de fumaça no ar, saio ventando!!!!!!!!!!! Bjkª. Elza
ResponderExcluirEsqueça!!! A Life não merece o seu benefício da dúvida!!!
ResponderExcluirEla é td q vc falou e com cereteza mais um pouco!!!!!!!!!!!!
Mas verdade seja dita, dependendo do repertório musical... com uma boa galera até dá p levar... uma noite apenas....kkkkkkkkk
bjssss
Provavelmente o Balzacas continuará em stand by, continua vivo pq é uma relação de amor, obrigada pela lembrança! Adoro boates, adoro dançar, aliás... qualquer prazer me diverte, mas dançar me coloca em estado de graça...
ResponderExcluirAbração...
Sicrana
Eu já gostei mais de boates e quetais.
ResponderExcluirHoje, prefiro lugares mais intimistas prum bom papo e um sonzinho ligeiro.
Abraço.