Pesadelos

Uma noite, me vi transportado de volta à velha casa da rua Pedro Pedrosa, no Feitosa. A rua onde praticamente nasci epassei meus primeiros dezoito anos.
Chegando na rua, a caminho de casa, vejo um garoto, nos seus 15, 16 anos. Estava tentando abrir a porta de uma casa que quase sempre está vazia. Embora meu pensamento fosse que se tratava de um movo morador, havia algo muito errado com ele - especialmente do jeito que ele eventualmente me olhou, inspirando desconfiança.
Em casa, estavam Nylana, Alicinha e Matheus, ainda pequenos (como se eu tivesse 20 anos de novo), mais duas moças cujo rosto eu não conseguia ver (mas pareciam ser íntimas). Já era de noite, e estávamos vendo algo na televisão. Um barulho estranho me chama a atenção. Vou checar, e vejo o garoto ali, na porta da sala, tentando abrí-la com algo parecido com uma chave-mestra.
Imediatamente grito com ele, tentando expulsá-lo, mas ele apenas se abala quando pego o celular e ligo para a polícia. Ele tira o objeto da fechadura e segue para o portão, aparentemente indo embora. Não confio. Logo, minhas suspeitas se confirmam. Em segundos, ele volta, com uma arma na mão, apontada para mim. Grito para todosse abaixarem...
Estou em meu carro, voltando dpara casa, após uma reunião difícil commum cliente "daqueles".Passando pela orla Jaraguá, fico preso no engarrafamento da região do Porto.
Um motoqueiro passa pelo lado do motorista e chuta meu retrovisor. Susto desgraçado, olha o prejuízo! Com sorte, vi a placa da moto. Enquanto estou anotando, outro motoqueiro me leva o outro retrovisor. Desta vez, não fui agraciado em poder ver a placa de quem me atingiu, sóque os motoqueiros passavam livres, leves e soltos pela pista, enquanto os carros, ônibus e caminhões estão todos presos no tráfego.
Quando pergunto o que mais pode me acontecer, jogam uma pedra, que espatifa o vidro da porta do co-piloto. Não bastasse o prejuízo material, estou eu coberto por cacos de vidro. Do nada, um cara abre a porta e invade o carro, mostrando uma arma e exigindo que eu passe tudo o que tivesse.
O rosto dele me é conhecido, e ele percebe que o reconheci de algum lugar. Meu último pensamento: "me lasquei"...
Noite de Réveillon. Estou a bordo do transatlântico S. S. Poseidon. Em determinado momento, preciso de ar puro. Saio do salão. Olhando para o horizonte, vejo algo estranho: uma onda se formando. Uma onda BEM GRANDE. Imediatamente me senti parte se um filme, com as músicas-tema já em meu pobre cabeção.
Corro pra dentro do salão gritando histérico. Corro o quanto posso, corro até a parede do salão. Quando o povo menos espera, um estrondo e um terremoto a bordo. A onda nos atingiu e começou a virar o barco. Ao meu redor, caos total, muita gritaria e desespero.
Vou tentando caminhar pela parede, tentando não me machucar com a virada do navio, mas a força da onda é bem maior, e o navio virou mais depressa do que eu pude acompanhar. Logo estaria eu, também, em queda livre. "Embaixo" de mim, o telhado de vidro do salão do navio, pronto pra receber minha queda...
E eu ACORDO. Olho o relógio, duas e trinta esete da mmanhã. Confuso, suado, esbaforido. as sensações chegavam a ser palpáveis de tão reais. Consigo lembrar inclusive a maioria dos detalhes!
É o terceiro pesadelo em cerca de dez dias. e, como das outras duas vezes, não voltei a dormir. Legal, muito legal. Será que tudo isto tem algum significado mais profundo? Até aqui, só sei que, se eu continuar neste ritmo de pesadelos seguidos de insônia, vou ficar um bagaço antes mesmo de chegar aos meus 31 anos.

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