De despedidas e verdades incômodas
Ontem, uma ferista em meu trampo apareceu na minha sala para se despedir (era seu último dia conosco). Foi um momento bem singelo, realmente! Foi inesperado, foi bonito e foi importante por uma coisa que foi dita: - Disseram que você é chato, mas você é só um cara cuidadoso e que diz o que precisa ser dito e na cara. Eu gosto é de gente assim e foi um prazer trabalhar com você! Não é surpresa eu ser considerado "chato", não é surpresa falarem de mim pelas costas (isso é praxe neste local de trabalho). A surpresa veio de SER VISTO e PERCEBIDO tão claramente por alguém com quem convivi talvez por dez minutos diários ao longo de três meses (ou menos)! Ainda estou trabalhando a parte de não ligar para isso (a sensação de rejeição eterna num ambiente em que passo quase um terço do meu dia ainda é excruciante), mas continuarei deixando que falem: NÃO ENTREI EM CANTO NENHUM POR INDICAÇÃO, ENTREI POR MÉRITO! Faço meu trabalho, e o faço MUITO BEM, então, falem o quanto quiserem,