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Mostrando postagens de 2014
Eu tenho um corpo deformado. É estranho, tem o tronco curto e as pernas grandes - a direita é ainda maior e mais grossa que a esquerda, pra aumentar o nível de esquisitisse. Pra piorar tudo, o conjunto tem que ser um horror. Feio de se ver. DEFORMADO DE TÃO GORDO. Eu tenho a barba do Brutus - não, não tenho, porque minha barba é falha, nem cheia é. NEM UMA BARBA EU CONSIGO FAZER DIREITO, NATURALMENTE. Eu tenho uma barbicha de quenga. Nunca vi uma quenga barbada (nem mesmo uma mulher barbada), mas com certeza é uma barbicha como a minha que ela carregaria. Aparentemente, quengas e eu carregamos um grande traço em comum: UMA IRRITANTE CARA DE CU. Eu tenho pouca consideração pelos sentimemtos alheios. Eu não me importo com o quão humilhante é para aqueles ao meu redor saberem que estou doente porque TENHO PRAZER EM FAZER CARA DE DOENTE, NÃO SEI AO MENOS FINGIR QUE NÃO SINTO DOR. É horrível para quem me acompanha se esforçar para ter uma experiência agradável, assim... E o que dizer da

Década blogueira

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Nem parece, mas é real. Hoje, meu Cantinho completa uma década de existência, seis destes anos aqui no BlogSpot. Dez anos atrás, havia um garoto querendo se tornar um homem um tanto tardiamente e desajeitado, que se viu encantado pelo mundo novo que a internet proporcionava, e as possibilidades infinitas que a plataforma blog lhe dava para tentar colocar sua cabeça em ordem - um divã bem particular, a céu perigosamente aberto. Hoje há um homem relutante em sê-lo - não em hombridade, ou masculinidade (embora esteja bem longe de ser um Chuck Norris); falo de abandonar hábitos que se convenciona chamar infantis. Há um medo grande queimando por dentro, e palavras são mimetricamente pensadas antes de serem postas na "nuvem" (juro, este texto, NÃO, me propus a publicá-lo sem sequer revisar assim como me vier à cabeça às 2h30). Embora tenha se tornado um cara firme tanto em idéias e ideais como em práticas que não o tornaram das pessoas mais populares, também está tentando aprender

Amanhã é 28...

...e não sei, mais, em que ponto da minha vida eu me encontro. De verdade. ...e, talvez pela primeira vez, eu não sinta uma real conexão com este dia, como se fosse (realmente o é) um dia comum e qualquer. Apenas uma segunda-feira cheia de obrigações e bem preguiçosa. ... e se encerra um ciclo de vinte e oito dias em que levei muitas "bombas" na cara, e me dei conta dos anos que perdi me deixando levar pelas decepções e pelo medo de repetí-las, me acomodando em lugares ruins, que não me comportam, por ser mais confortável um local ruim, mas seguro, do que mais quedas pelos riscos. ...e me dei conta de que estou longe de onde almejei chegar, e não estou ficando mais jovem. Preciso me refazer. Preciso voltar ao menos cinco anos e resgatar o cara mais otimista de outrora. ...e é o dia perfeito para mais uma reinvenção.

Pesadelos

Uma noite, me vi transportado de volta à velha casa da rua Pedro Pedrosa, no Feitosa. A rua onde praticamente nasci epassei meus primeiros dezoito anos. Chegando na rua, a caminho de casa, vejo um garoto, nos seus 15, 16 anos. Estava tentando abrir a porta de uma casa que quase sempre está vazia. Embora meu pensamento fosse que se tratava de um movo morador, havia algo muito errado com ele - especialmente do jeito que ele eventualmente me olhou, inspirando desconfiança. Em casa, estavam Nylana, Alicinha e Matheus, ainda pequenos (como se eu tivesse 20 anos de novo), mais duas moças cujo rosto eu não conseguia ver (mas pareciam ser íntimas). Já era de noite, e estávamos vendo algo na televisão. Um barulho estranho me chama a atenção. Vou checar, e vejo o garoto ali, na porta da sala, tentando abrí-la com algo parecido com uma chave-mestra. Imediatamente grito com ele, tentando expulsá-lo, mas ele apenas se abala quando pego o celular e ligo para a polícia. Ele tira o objeto da fechadura

Sobre um bichaninho...

Como devemos lidar com um evento muito ruim que acontece à nossa frente, e nós sabemos que poderíamos ter evitado de algum modo? Eu indiretamente matei um gatinho... Estou me sentindo muito culpado, totalmente responsável - realmente, o pior dos humanos. Ontem à noite, saí para passear com Hachi, meu cão. Quando estávamos voltando pra casa, no calçadão, apareceu um gatinho preto, filhotinho... bem lindinho. Ele viu Hachi e correu pra debaixo de um carro. Ainda pensei "Bichinho, com medo dum bestão que nem Hachi... espero que ele saia logo daí debaixo, para não ser atropelado." Então, virei as costas pra voltar pra casa. NA MESMA HORA que me virei, passaram duas moças por mim e entraram no bendito carro. Quando ouvi o barulho do motor, veio aquele "estalo". Eu tentei avisar, mas elas saíram com tudo da garagem. Eu vi o pneu passando por cima do pobrezinho. Ele começou a se debater todo, abriu bem a boca, mostrando os dentinhos e esbugalhou os olhos, foi horrível! Eu