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Mostrando postagens de julho, 2014

Amanhã é 28...

...e não sei, mais, em que ponto da minha vida eu me encontro. De verdade. ...e, talvez pela primeira vez, eu não sinta uma real conexão com este dia, como se fosse (realmente o é) um dia comum e qualquer. Apenas uma segunda-feira cheia de obrigações e bem preguiçosa. ... e se encerra um ciclo de vinte e oito dias em que levei muitas "bombas" na cara, e me dei conta dos anos que perdi me deixando levar pelas decepções e pelo medo de repetí-las, me acomodando em lugares ruins, que não me comportam, por ser mais confortável um local ruim, mas seguro, do que mais quedas pelos riscos. ...e me dei conta de que estou longe de onde almejei chegar, e não estou ficando mais jovem. Preciso me refazer. Preciso voltar ao menos cinco anos e resgatar o cara mais otimista de outrora. ...e é o dia perfeito para mais uma reinvenção.

Pesadelos

Uma noite, me vi transportado de volta à velha casa da rua Pedro Pedrosa, no Feitosa. A rua onde praticamente nasci epassei meus primeiros dezoito anos. Chegando na rua, a caminho de casa, vejo um garoto, nos seus 15, 16 anos. Estava tentando abrir a porta de uma casa que quase sempre está vazia. Embora meu pensamento fosse que se tratava de um movo morador, havia algo muito errado com ele - especialmente do jeito que ele eventualmente me olhou, inspirando desconfiança. Em casa, estavam Nylana, Alicinha e Matheus, ainda pequenos (como se eu tivesse 20 anos de novo), mais duas moças cujo rosto eu não conseguia ver (mas pareciam ser íntimas). Já era de noite, e estávamos vendo algo na televisão. Um barulho estranho me chama a atenção. Vou checar, e vejo o garoto ali, na porta da sala, tentando abrí-la com algo parecido com uma chave-mestra. Imediatamente grito com ele, tentando expulsá-lo, mas ele apenas se abala quando pego o celular e ligo para a polícia. Ele tira o objeto da fechadura