tag:blogger.com,1999:blog-133718952024-03-13T20:58:00.797-03:00Cantinho de uma mente perturbada...Tomhttp://www.blogger.com/profile/01139505404763775141noreply@blogger.comBlogger125125tag:blogger.com,1999:blog-13371895.post-64331997297836935592019-03-20T10:42:00.001-03:002019-03-20T10:42:06.788-03:00Sobre apnéia...<div style="text-align: justify;">Quando você convive com uma pessoa rígida, combativa e reativa ao ponto de que até sua respiração a ofender profundamente, eu super lhe aconselho: <b>SAIA DE PERTO</b>! Evite este tipo de criatura com todas as suas forças. Elas sugam sua força vital e lhe enchem de energia negativa.<br>Mas e quando você não consegue escapar desta pessoa? Quando ela não é uma mera conhecida, parente distante, aquela criatura do trabalho? Se este ser é sua mãe, seu pai? Se até sua respiração ofende, eu poderia dizer <u>não respire</u>, mas seria hipócrita em dizê-lo - eu mesmo não faço isso! Sou apenas obrigado a reconhecer a furada que é a situação, por ser uma pessoa que provavelmente não é aberta ao diálogo, não admite contrariedades e logo entra na defensiva caso se sinta atacada (e provavelmente tal ataque exista somente em sua cabeça).<br>Creio que o que me sobra tentar dizer é <b>colega, você está em um RELACIONAMENTO ABUSIVO do pior tipo</b>. Você pode conseguir se extrair de um relacionamento amoroso, mas de um relacionamento familiar é muito mais difícil - impossível, a depender da situação. E é cansativo deixar de respirar toda vez que está próximo a uma pessoa assim. É cansativo. É MORTAL. Nenhum ser humano sobrevive sem oxigênio por mais que meros minutos, logo, só me sobra recomendar que você busque <b>uma forma de respirar na presença desta pessoa, mesmo que a ofenda</b>. <b><u>Autoconfiança e independência</u></b> são os ingredientes iniciais para formar um chão sólido sob si para que você consiga ficar em pé.</br>E não se engane: muito provavelmente, esta pessoa não vai mudar. E, com a idade chegando, vai é ficando pior, cada vez mais irascível e difícil. Então, quem tem que mudar é <b>VOCÊ</b>. Mas por tudo o que lhe houver de mais sagrado, <b><u>não mude para agradar ninguém que não você mesm@</u></b>! Se você não nasceu para ser baunilha, não tente. Abrace o morango bem vermelho, suculento e azedinho que você é, ou o chocolate cremoso e levemente amargo. Será assim que você conseguirá anular (nem que seja em parte) a energia negativa alheia.~<br>Estou ligado que provavelmente não falei nada ao passo em que tentei falar um monte de coisa. Mas este é o <b>Cantinho de uma mente perturbada</b>, então me reservo ao meu direito de ser assim, mesmo - mas espero que algo neste monte de escritos sem nexo possa lhe ajudar a RESPIRAR. A credite, tem mais gente tentando, também!<br><br>E nós vamos seguindo por aqui!...</div>
Tomhttp://www.blogger.com/profile/01139505404763775141noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-13371895.post-47917250374769973132018-06-29T14:39:00.000-03:002018-06-29T14:39:09.804-03:00De despedidas e verdades incômodasOntem, uma ferista em meu trampo apareceu na minha sala para se despedir (era seu último dia conosco). Foi um momento bem singelo, realmente! Foi inesperado, foi bonito e foi importante por uma coisa que foi dita:<br />
<br />
<i>- Disseram que você é chato, mas você é só um cara cuidadoso e que diz o que precisa ser dito e na cara. Eu gosto é de gente assim e foi um prazer trabalhar com você!</i><br />
<br />
Não é surpresa eu ser considerado "chato", não é surpresa falarem de mim pelas costas (isso é praxe neste local de trabalho). A surpresa veio de SER VISTO e PERCEBIDO tão claramente por alguém com quem convivi talvez por dez minutos diários ao longo de três meses (ou menos)!<br />
Ainda estou trabalhando a parte de não ligar para isso (a sensação de rejeição eterna num ambiente em que passo quase um terço do meu dia ainda é excruciante), mas continuarei deixando que falem: NÃO ENTREI EM CANTO NENHUM POR INDICAÇÃO, <b>ENTREI POR MÉRITO!</b> Faço meu trabalho, e o faço MUITO BEM, então, falem o quanto quiserem, os fatos eventualmente falarão mais alto. Como já disse Mário Quintana: <i>"Todos esses que aí estão / Atravancando o meu caminho, / <b>Eles passarão… / Eu passarinho!</b>"</i><br>Quanto à ferista, o que posso dizer? Eu queria gravar um vídeo e postar, mas estou sem voz devido a (mais) uma gripe fortíssima. De qualquer modo, lançarei ao Universo o que lhe disse naquele momento por escrito, aqui, mesmo: <b>foi um prazer observar você fazer um bom trabalho neste pouco tempo de convivência, e espero que, onde quer que você vá, você continue com o mesmo profissionalismo, e que seja muito feliz!</b>Tomhttp://www.blogger.com/profile/01139505404763775141noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-13371895.post-67460441024266836502018-06-16T15:14:00.000-03:002018-06-29T14:40:48.199-03:00Tia JúliaOntem à noite, soube que Maria Júlia Teixeira estava bastante doente. Planejei visitá-la ainda este fim de semana. Acabei de saber do falecimento de "tia Júlia" - ou seja, não deu tempo de uma última conversa.<br>Foi professora de etiqueta e boas maneiras (OK, o nome era "SOE - Serviço de Orientação Vocacional") de tanta gente no Sacramento. E de muita gente antes disso, também! Dona Sassá, inclusive, lá nos seus anos em Paulo Jacinto! Era extremamente rigorosa, mas amável. Muito das poucas coisas que sei sobre porte e comportamento aprendi com as aulas dela (devo ter até os desenhos que fazia em suas aulas guardados em algum lugar). Tinha um tom de voz e uma risada bem singulares, e um senso de humor afiado.<br>Sempre tive um carinho enorme por ela, e sei que a recíproca era verdadeira. Curioso, não tenho uma única foto que seja com ela para ilustrar este relato.<br>Deixo registrados meus sentimentos à família, com os votos de que a vida seja leve e que as boas lembranças embalem as saudades e tragam forças para o futuro.<br>Vai com Deus, tia Júlia. Sua missão foi cumprida.Tomhttp://www.blogger.com/profile/01139505404763775141noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-13371895.post-14403529315327732092018-06-09T00:05:00.000-03:002018-06-29T15:01:09.733-03:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://scontent.fmcz3-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/34984920_10155492152742011_1578055110074826752_n.jpg?_nc_cat=0&oh=e2b55d830d1cd744121798c3d2ef8231&oe=5BA9E4CD" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" width="400" src="https://scontent.fmcz3-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/34984920_10155492152742011_1578055110074826752_n.jpg?_nc_cat=0&oh=e2b55d830d1cd744121798c3d2ef8231&oe=5BA9E4CD" /></a></div>
Tomhttp://www.blogger.com/profile/01139505404763775141noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-13371895.post-59080426006079316412018-04-07T07:04:00.000-03:002018-06-29T15:06:26.860-03:00Enfim, especialista!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://scontent.fmcz3-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/30657105_234893540406646_5490038459861926330_n.jpg?_nc_cat=0&oh=35a90649c1b08e978717f698394bc2cf&oe=5BA124E0" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="780" data-original-width="780" height="320" src="https://scontent.fmcz3-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/30657105_234893540406646_5490038459861926330_n.jpg?_nc_cat=0&oh=35a90649c1b08e978717f698394bc2cf&oe=5BA124E0" width="320" /></a></div>
O dia 06 de abril se revelou uma data especial para ser marcada em meus calendários, por toda a sorte de eventos de afirmação pessoal e crescimento humano que me ocorreram ao longo dos anos - e gentilmente lembrados pelo Facebook. O deste 2018 viria apenas sacramentar esta percepção que me ocorreu.<br />
Nesta última sexta-feira, estive mais uma vez no campus Marechal Deodoro do IFAL - desta vez, para defender meu #TCC da #Especialização em #EducaçãoEMeioAmbiente, onde busquei discorrer sobre #CorredoresEcológicos, sua aplicabilidade em áreas urbanas e tentei investigar a percepção e as ações do poder público das capitais nordestinas sobre o assunto.<br />
Muitos me disseram para largar o assunto e buscar algo "mais fácil". Mas é neste assunto dito "difícil" que eu me encontrei. Vida animal, meio ambiente, questões urbanas: estes vetores que aparentemente vivem a digladiar-se - é aí onde está a minha paixão, o meu chamado, a minha vocação. É um assunto que requer um olhar carinhoso e com certa urgência, e são muito poucos os que prestam atenção a ele. Se eu não falasse, quem falaria? Se não fosse agora, quando seria?<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://scontent.fmcz3-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/30656476_234893560406644_2981584330557543568_n.jpg?_nc_cat=0&oh=726d2ab98d944ff25a09ce1c75588599&oe=5BE039F6" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://scontent.fmcz3-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/30656476_234893560406644_2981584330557543568_n.jpg?_nc_cat=0&oh=726d2ab98d944ff25a09ce1c75588599&oe=5BE039F6" width="320" height="320" data-original-width="780" data-original-height="780" /></a></div>Todo o esforço destes últimos meses valeu a pena. Consegui passar por um semi-isolamento autoimposto, por crises de ansiedade e de depressão, por problemas pessoais e profissionais, tudo por conta desta sensação que sinto neste momento: a do DEVER CUMPRIDO. O trabalho está aí, e vai me abrir portas para que eu vá a locais novos e explore novos territórios. Este pode não ser o "trabalho da minha vida", mas certamente é a pedra angular do que virá a ser este tal.<br />
Por ora, me resta agradecer ao meu orientador, Pablo Pinheiro, e à banca avaliadora do meu trabalho (Tainá Melo e Renato Romero), pela disponibilidade e pelas considerações. E obviamente aos meus pais e à querida Isadora Padilha por estarem sempre junto.<br />
Ao final, ainda pude prestar uma homenagem à minha querida turma: consegui sair da "Caverna do Dragão", pessoal!<br />
E olhemos para o futuro, pois a luta somente se iniciou. Mundo acadêmico, se prepare, porque #TomFerreira voltou - mais "ousado" e "rebelde" (palavras de meu orientador) que nunca!<br />
<br />
#Arquiteto #EcoUrbanista #IfalMD
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://scontent.fmcz3-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/30656817_234893690406631_5249360243571523949_n.jpg?_nc_cat=0&oh=7dc6c46d360690752526dc58b180baa9&oe=5BEA8656" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://scontent.fmcz3-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/30656817_234893690406631_5249360243571523949_n.jpg?_nc_cat=0&oh=7dc6c46d360690752526dc58b180baa9&oe=5BEA8656" width="320" height="320" data-original-width="780" data-original-height="780" /></a></div>Tomhttp://www.blogger.com/profile/01139505404763775141noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-13371895.post-38729454800020806772018-03-29T12:31:00.001-03:002018-03-29T12:40:10.181-03:00O alívio pré-100%Nuóssassinhora! Eu realmente achei que tudo iria dar muito, muito errado. Mas acontece que NÃO!<br />
<br />
Meu TCC está finalizado, e estou bastante feliz por isso.<br />
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<div align="center">
<a href="https://instagram.fmcz3-1.fna.fbcdn.net/vp/f0b32b0be3569ba77d477f319a7a710f/5B382E9A/t51.2885-15/e35/29414577_1514511098659561_3873112627479576576_n.jpg" imageanchor="1"><img border="0" height="480" src="https://instagram.fmcz3-1.fna.fbcdn.net/vp/f0b32b0be3569ba77d477f319a7a710f/5B382E9A/t51.2885-15/e35/29414577_1514511098659561_3873112627479576576_n.jpg" width="480" /></a></div>
Agora, estou no processo de preparar a apresentação visual a toque de caixa para ter bastante tempo para treinar a oratória e mandar bem - dia 06/04, às 14h, devo estar lindo, pleno e confiante no curso do Professor Carlos Conce de que sairei dali com o título de Especialista em Educação e Meio Ambiente.<br />
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<b><span style="font-size: x-large;">VAI NA FÉ QUE TUDO DARÁ CERTO!</span></b><br />
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<div align="center">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="https://www.youtube.com/embed/wNp8ZLMAgdI" width="459"></iframe></div>
Tomhttp://www.blogger.com/profile/01139505404763775141noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-13371895.post-15556867900319098922018-03-13T16:14:00.001-03:002018-03-13T16:14:54.566-03:00TCC e InsegurançaPrazo de entrega do TCC está se esvaindo? Orientador muito ocupado pra assessorar seu trabalho no prazo combinado? Desânimo? Xiiiiii...<br><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="https://www.youtube.com/embed/jwDXlrcYrD0" width="459"></iframe>Tomhttp://www.blogger.com/profile/01139505404763775141noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-13371895.post-78005054284878031132018-03-11T12:48:00.001-03:002018-03-11T12:48:26.754-03:00Oi, sou Tom. Ou sou?<i>Hello, peeps!</i><br>Como eu creio que ninguém está olhando blogs, mais, hoje em dia, me sinto livre pra colocar aqui materiais apenas para mim, agora. Botei esse vídeo no YouTube sobre uma pergunta que me fiz,<br />
mas cujas respostas ainda estou em busca e jogando para o Universo. Uma auto-análise, por assim dizer.<br />
<br>E é isso!<br><br><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="https://www.youtube.com/embed/3HJCFCA18cE" width="459"></iframe>Tomhttp://www.blogger.com/profile/01139505404763775141noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-13371895.post-80845102817400148582016-10-28T23:47:00.002-03:002016-10-28T23:47:35.125-03:00Novo ensino médio?Acabei de ver a... erm... "propaganda" governamental sobre o ensino médio.
Basicamente, querem fazer uma grade curricular semelhante à dos EUA.<Br>Quando eu lá (no segundo grau) estava, pensava justamente nisso: poder escolher o que estudar de acordo com a faculdade que eu queria fazer (e fiz), sem nada que eu percebesse como desvio da minha rota ou perda de tempo, afinal, "não sei que utilidade tem saber anatomia no que vou fazer da vida".<Br>Mas o tempo passa e traz a sabedoria pra ficar e fazer criar juízo. Aprendi que não poderia questionar alguns remédios se não tivesse aprendido determinados nomes de elementos e misturas em aulas de Química. Aprendi que exercícios físicos, por menos sentido psicológico que façam e por mais dores físicas que tragam, nos ensinam ferramentas valiosas de vida em sociedade e trabalho em grupo - além de melhorar o estado dos nossos músculos. Aprendi que Filosofia não nos oferece nenhuma resposta, mas nos ensina a PERGUNTAR e BUSCAR RESPOSTAS POR NÓS MESMOS.<Br>E eram as matérias que eu mais odiava.<strike> Ainda são...</strike><Br>Pode parecer ignorância minha, mas eu vejo tal tipo de educação como uma ferramenta de criação de uma "sociedade-colméia", onde todos serão direcionados à "praticidade exclusiva", e ficar sem conhecimentos extras de grande valia, que os permitam QUESTIONAR, que os permitam CONTRARIAR. É o início de uma sociedade onde os interesses de quem estiver no topo ficam ainda mais escondidos, mesmo que evidenciados pela massa sendo manobrada para não ser nada além de mão-de-obra acéfala. Esta estratégia deste <strike>des</strike>governo<strike>, que eu jamais reconhecerei por sua total ilegitimidade,</strike> me parece tão clara que chega a me assustar. Viramos, definitivamente, mercadoria.<Br>O Brasil precisa de muitas mudanças! Mas não esta. Tudo (OK... QUASE tudo) aquilo que se vê na escola mostra sua utilidade em algum ponto da vida. Pena que só trintão e no caminho de uma pós-graduação fui reconhecer isso.Tomhttp://www.blogger.com/profile/01139505404763775141noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-13371895.post-26247423998572635302016-07-28T02:52:00.001-03:002016-07-28T02:52:54.243-03:00No tempo de Cristo<p dir="ltr">A alma parece estar velha e cansada. A paciência está longe de ser a mesma de anos atrás. Visão nítida é algo que já não me fazia parte da existência tem algum tempinho. O vigor físico também começa a pedir descanso e mandar lembranças lá do resort onde foi passar férias. Aprendizado? Vixe... Se for assunto desinteressante, então, é que fica quase impossível (e junta à já parca paciência, danou-se).<br>
Mas a mente está cada vez mais alerta. A experiência traz claridade aos pensamentos. A preguiça de fazer jogos me torna mais sincericida <i>verda</i><i>deiro</i>, mas as feridas adquiridas ao longo da estrada ensinam a escolher adequadamente as batalhas em que entrar, as brigas a comprar e a ter uma "visão" de longo prazo!<br>
E, no topo de tudo... Inegável o bem que faz ao ego passar por tudo isso com um rostinho "original de fábrica" de menino recém-ingresso na faculdade. Sem precisar apelar ao <i>demo</i> de Dorian Grey! Vitória do povo de Deus e um pequeno alento deixado por Dona Genética.<br>
Beijos a@s velh@s! :*</p>
Tomhttp://www.blogger.com/profile/01139505404763775141noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-13371895.post-71006805481193470582015-09-07T20:42:00.001-03:002015-09-07T20:42:40.640-03:00Turn this house into a home...Dia 23 de junho de 2002, minha família saiu da nossa casa no Feitosa, onde morei os primeiros dezoito-quase-dezenove anos da minha vida.<br />
Seu Lula tinha o sonho de morar de frente para o mar. Quando ele juntou uma quantidade considerável de dinheiro e se aproximava o início da aposentadoria da UFAL, ele nos levou tod@s para visitar obras de prédios.<br />
Nunca externei isso antes, mas eu não gostei nada da ideia. Estava em uma época de transição - deixando o pesadelo que foi a vida escolar pra trás e começando um processo de renovação psicológica para iniciar a faculdade como um novo cara -, e precisava de um porto seguro pro caso de tudo desmoronar. Como, infelizmente, eu não sentia minha família como este porto seguro, só me sobrou a casa, no conjunto onde eu amava habitar. Mas não havia modo de eu dizer nada disso em voz alta (e continuo sem dizer, estou A ESCREVER pela primeira vez), deixei rolar. Acho que não faria diferença alguma dizer que não queria me mudar, de qualquer maneira.<br />
Enfim, houve a mudança, mas eu continuei indo para a casa do Feitosa sempre que podia. Andar de ônibus e fazer um curso de horários malucos me permitiram esta liberdade de não ter hora exata para chegar em casa. E ter uma cópia das chaves (das quais levei anos para me desfazer) me davam a liberdade de entrar lá e fazer o que eu quisesse, mesmo que brevemente. Eu voltava para buscar coisas que havia deixado lá de propósito, ou para refletir - ver aquela casa vazia, com algumas caixas cujo conteúdo ainda se iria decidir o que fazer a respeito, era estranho demais, dava uma sensação de vazio e abandono quase torturantes, mas era meio que algo pelo qual eu precisava passar - talvez como modo de me desapegar de vez da casa e seguir em frente.<br />
Meu acesso à casa do Feitosa cessou de vez quando a casa foi vendida. Apesar de já ter mais de um ano carregando o <i>status quo</i> de "habitante da Ponta Verde", não consegui me habituar a tal - eu simplesmente não gostava de estar aqui. Fiz algumas amizades e encontrei pessoas legais no prédio em que habito, é verdade, mas nada me tirou a impressão de estar preso a uma "vida de plástico". Nada é "real", aqui. Há reis e rainhas demais pra um único reinado - acredite, já fui filho de síndico, eu sei BEM do que falo. Muita gente não é o que parece ser (tanto no sentido de decência como no monetário), muita gente se digna a falar contigo por mera "educação", outros se julgam em patamar tão alto que nem se dignam a lhe responder um "bom dia" ou segurar o elevador para lhe aguardar. Não é como no Feitosa, onde todo mundo dizia o que queria e bem entendia e, se houvesse problemas não resolvidos, ao menos, estavam expostos e havia certa fraqueza no ar - é o ambiente em que eu cresci e onde eu queria continuar vivendo!<br>Atualmente, minha impressão do bairro de Ponta Verde apenas se solidificou. É como São Paulo: uma cidade linda de se visitar, interessantíssima pra uma visita, um curso rápido, uma balada; um local horrível para morar. A vida de plástico transformou-se numa bolha, que foi diminuindo conforme fomos respirando o oxigênio que havia dentro, e agora, estou sufocando nela, ao sofrer uma pressão absurda para "me conformar" e me tornar o que se espera de um habitante de tão nobre bairro<strike>: um coxinha ou um destes que engole feijão carioquinha, mas arrota caviar</strike>. Se não rolou em treze anos, não vai rolar nunca. Simples assim.<br>Hoje, indo visitar minha tia, passei pela minha antiga casa. Quase chorei. Quem está lá não se importa com ela, definitivamente. A casa onde vivi mais da metade da minha vida mal está em pé. As paredes estão cheias de infiltrações e descascadas. Os pilares estão se desfazendo, com a estrutura de ferro exposta. O jardim lindo que dona Sassá cultivou com tanto cuidado foi exterminado e cimentado.<br>Cada vez que eu passo pela rua Pedro Pedrosa, me sinto cada vez mais sem referência - eu tenho uma casa, mas não tenho um lar. E onde eu tinha um lar, não é, mais, minha casa - e está desmoronando.Tomhttp://www.blogger.com/profile/01139505404763775141noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-13371895.post-33389555460306027242015-08-15T17:23:00.001-03:002015-08-15T17:24:23.746-03:00Up on the roof?Uma dessas perguntas estranhas, para a qual a geral parece nunca ter certeza do que responder, é "qual o seu lugar favorito de sua casa?". A maioria de nós tem uma relação quase espiritual com sua casa, com seu lugar físico no mundo, fica parecendo que este tipo de pergunta é como se pedisse pra escolher um filho - claro, guardadas as devidas proporções. É fácil esquecer que uma casa (em geral) são vários compartimentos diferentes formando um conjunto que se espera ser coeso.<br>Aquel@s que se aventuram a responder falam muito na sala de estar, onde podem ouvir sua música, ver sua novela, juntar uzamigo prum filme ou pro futebol; a sala de jantar, onde pode-se reunir a família e os amigos praquele almoço aos domingos; a cozinha, pra quem curte mostrar seus talentos (tenho inveja de quem sabe fazer uma soja legal); seu quarto, seu ambiente mais íntimo, de relaxamento após um dia estressante... Um lugar que eu nunca, jamais vi ser citado é a área de serviço. Nem parece que ela é parte integrante do conjunto. Mas não julgo, ninguém é obrigad@.<br>Pessoalmente, o meu lugar favorito... é <b>o meu banheiro</B>.<br><br>- Mas o banheiro, Tom?<br>- Sim, o MEU banheiro.<br>- Mas cumaçin, num tô intendendu!...<br><br>Eu explico alegremente. Tenho a bênção de ter um pai que pode pagar um apartamento com suítes. Cada quarto tem o seu próprio banheiro - o que reduziu drasticamente a quantidade de atritos entre meu irmão e eu, enquanto morávamos juntos, por exemplo. Mas não falo apenas de tempo de banho ou da habilidade de manter um banheiro seco e perfumado que estou falando. Ter o mequisereiro é ótimo pra fazer minhas necessidades fisiológicas em paz e tomar um banho tranquilo e arrumar do jeito que eu quiser. Mas a coisa é mais profunda que isso.<br>Meu banheiro é meu espaço particular. É onde eu fico profunda e completamente SÓ e posso tentar por os pensamentos em ordem. Quem mais vai entrar num banheiro ocupado? <i>OK</i>, talvez dona Sassá e Seu Lula... Mas enfim!<br>Quando estou desarvorado, irritado, com vontade de matar alguém, ou simplesmente precisando de silêncio, é pro meu banheiro que vou. Levo o telefone com um cartão de memória cheio de músicas e textos, pego um livro, vou ao meu banheiro, tranco a porta, me deito no chão, ponho o fone no ouvido e esqueço do mundo. Carole King tem seu telhado, eu tenho meu banheiro. #mindêxemTomhttp://www.blogger.com/profile/01139505404763775141noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-13371895.post-14259662368988809092015-07-26T20:42:00.002-03:002015-07-26T20:42:54.050-03:00Sobre tecnologias e apetrechos... parte 2Segundo - e talvez último - capítulo sobre minha saga com o aparelho Samsung Galaxy S3:<br>Como sabemos, deixei meu <i>smartphone</i> na autorizada da Samsung para o devido reparo. Levaram três dias para me dizer o problema e dar o orçamento - ainda assim, porque EU liguei, não por retorno deles: tratava-se da queima do cristal da tela - e a Samsung não vendia apenas o cristal, mas o conjunto inteiro de tela (chamado por eles de "octa"). Como minha tela estava rachada, aceitei. Orçamento de trezentas dilmas.<br>Eis que quatro dias depois, me ligam. Pensei logo "puxa, o celular está pronto, que bom". QUE NADA! A notícia é que o tal "octa" chegou, mas eles não fizeram nada em meu celular. O porquê: trata-se de um aparelho IMPORTADO, e o "octa" brasileiro supostamente não cabe nele, e eles não trabalham com peças importadas.<br><br>Pausa para respiração.<br><br>O pessoal da assistência sabia que se tratava de um aparelho importado de antemão, então, eles poderiam ter dito que não trabalhavam com este tipo e aparelho no momento em que eu fui lá deixar o aparelho, então, não engoli a pataquada.<br><br>Nova pausa para respirar.<br><br>Esculhambei ao telefone. Soltei todos os cachorros, do vira-latas aos pitbulls, passando especialmente pelos pinschers. E ainda ameacei caso eles me cobrassem um centavo que fosse.<br>Após o expediente na FAPEAL, parti para a assistência, onde fui recebido com um sorriso amarelo e meu aparelho empacotado. Envio e-mail para a Samsung do Brasil. Resposta: "nao trabalhamos com aparelhos estrangeiros." Envio e-mail para a Samsung dos EUA. Resposta? NENHUMA! Me corrôo por este ser o segundo <i>strike</i> desta empresa de m***a...<br><br>Momento <i>flashback</i>: em maio de 2013, em viagem a Nova Iorque, seu Lula me comprou o tal do <i>smartphone</i>. Especificamos que queríamos um aparelho desbloqueado, e pagamos por tal. Por se tratar dum aparelho que só aceita microchips, não pude experimentar a telefonia no momento - nem a pau que eu iria cortar algum dos meus chips e fazer cagada! Enfim, na volta ao Brasil, compro um chip, corto e... TELEFONE BLOQUEADO! E-mail para a loja, e-mail para a Samsung do Brasil, e-mail para a Samsung dos EUA. Resultado? Todos tiraram seus corpitcho corporativos fora. E eu fiquei sem base jurídica, porque o aparelho não fora comprado aqui, eu estava fora da jurisdição do CDC. Tive que desembolsar cento e cinquenta dilmas pra desbloquear um aparelho que fora pago para VIR desbloqueado. Primeiro <i>strike</i> da Samsung, <i>folks</i>!<br><br>De volta ao presente, saio da autorizada. Na cabeça, uma dúvida: o que fazer, agora, já que, com ou sem vício, preciso de um <i>smartphone</i>? Compro outro, mesmo sem um centavo na conta corrente e nada planejado para isso na poupança? Procuro algum local não autorizado para arriscar um conserto (ah, não me condenem, o aparelho já tem dois anos e a autorizada não fez p***a nenhuma)? Na cabeça, uma certeza: Samsung, NUNCA MAIS NA VIDA!Tomhttp://www.blogger.com/profile/01139505404763775141noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-13371895.post-37364302623585247352015-07-15T09:54:00.001-03:002015-07-15T09:54:40.641-03:00Sobre tecnologias e apetrechos...Eu, um dia, me julguei um cabra analógico. Meus primos mangam de mim por ser sempre o último a "entrar na onda" (se bem que eu provavelmente fui o primeiro da família a ter um Facebook - apenas o último a utilizá-lo de fato). Eu reconheço que possuo certa resistência a novidades e um saudosismo meio irracional (só isso deve explicar eu amar vinis e ainda possuir VHS's).<br>Mas uma outra ponta da minha personalidade talvez seja mais perigosa: eu sou um cabra aditivo - uma vez que eu estou "dentro" de algo, muito provavelmente eu esquecerei o mundo e não pensarei em mais nada. Viciado, mesmo. Ao longo da minha vida, posso imaginar várias coisas que me desligavam da realidade em níveis perigosos: videogames, dominó, jogos de cartas, canetas coloridas, fliperamas (eu quase me endividei com isso antes mesmo dos dezoito anos), comida, MSN, Orkut, Facebook, Whatsapp.<br><br>Juntando estes parágrafos em um único caso: eu nunca fui alguém de ligar para celular. Nunca gostei nem de telefone. Qualquer conversa com mais de um minuto já me cansa, a orelha começa a doer e minha atenção se esvai e a paciência abandona o recinto (grande parte dos problemas de comunicação com seu Lula vêem do fato de ele AMAR falar ao telefone e eu sempre ser louco pra desligar o aparelho). Sou tão fã do aparelho que eu não raro o esquecia em casa e só me dava conta quando precisava telefonar pra alguém.<br>Até o dia em que Vitor fez pressão e seu Lula me comprou um <i>smartphone</i>.<br>Não foi amor à primeira vista. De modo algum. Este eu deixava deliberadamente em casa, até por medo de ser assaltado. Mas eventualmente, eu conectei meu e-mail profissional ao aparelho. O Twitter, também (embora eu o use menos que esporadicamente). Para o Facebook, foi um pulo. Com um pouco de "pressão piolhóide", instalei o Instagram. E o Whatsapp. Ah, o Whatsapp... a maior fonte de pressão de Vitor pela compra do aparelho. Lembrou-me muito do MSN (embora eu ache que dar meu número de telefone é algo extremamente invasivo). Quando dei por mim, o computador de casa virou artigo pouco usado e eu estava com o <i>smartphone</i> quase grudado na cara do minuto em que acordo ao segundo em que durmo.<br>Quer dizer... FICAVA! Aparentemente, o hábito foi forçado a se desfazer na sexta-feira, quando a tela do aparelho não acendeu, mais, mesmo com o aparelho ligando. Choro. Ranger de dentes. Desespero.<br>Ontem à tarde, deixei "meu bebê" na assistência técnica. A depender do defeito, mandarei fazer o serviço ou terei de comprar outro aparelho. Optando pela segunda alternativa, terei que desembolsar trinta dilmas apenas para pagar para que abram meu celular. É mole?<br>Enfim, estou numa mini-crise de abstinência. Olhando para todos os lados à procura do "meu bebê", checar notificações... Não estou completamente desamparado: meus <i>dumbphones</i> estão na ativa, mesmo que isso signifique ser obrigado a botar telefone no ouvido e exercitar a minha parca paciência e o resfriamento das minhas orelhas.Tomhttp://www.blogger.com/profile/01139505404763775141noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-13371895.post-1790789320780875232015-05-12T09:41:00.000-03:002015-05-12T09:42:12.959-03:00Pegando fogo...Tive um sonho estranhíssimo, esta noite.<br>Começou legal: eu finalmente tinha minha própria casa - feliz, feliz.Só não consegui me identificar ONDE se localizava.<br>Estava eu a arrumar os móveis - com a ajuda de meu irmão(??!), quando aparece um Gurgel na "minha" porta a buzinar. Dentro, estava a minha vizinha real (que eu sequer sei o nome, coitada), me perguntando algo que não lembro. A respondi normalmente, quando olho para o lado, e vejo um cão completamente maltratado, bichinho. Pêlos enormes, cheios de nós, expressão derrotada, se deitou no meio da pista, como que desistindo.<br>Na hora, deixei a moça e o Gurgel dela e fui até o cãozinho no cruzamento. E me aparecem dois cabras mal-encarados, a jogar um líquido no bichinho. Já estava indignado pela brincadeira sem graça, mas a indignação virou outra coisa quando percebi que o líquido era ÁLCOOL, e um deles havia acendido um isqueiro.<br>Peguei uma pedra no chão e joguei na cabeça do rapaz com o isqueiro, e me atraquei com ele. Mas o outro tratou de tacar fogo no bichinho, e jogou álcool em mim.<br>Deixei o primeiro cara caído no chão e fui me acertar com o segundo - e ele tascou o isqueiro aceso em mim. Eu nem me senti queimar, nem nada. Eu me preocupava mais com o pobre cão, que sequer reagia. Não gritava, não corria... permanecia lá, deitado, queimando. Eu gritei por ajuda, muita gente apareceu nas portas, mas NINGUÉM fez coisa alguma, nem por mim, nem pelo cão...<br>...e eu acordei. 2h37 da matina e a droga do ar condicionado ligado em 25°C. O que raios foi isso???<br><br>Alguém que analisa sonhos pode me ajudar?Tomhttp://www.blogger.com/profile/01139505404763775141noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-13371895.post-19117303394868761632015-01-24T22:42:00.001-03:002015-01-24T22:49:32.984-03:00Eu não sei, exatamente, em que ponto da estrada foi que eu me perdi de mim. O que eu sei é que eu não consigo, mais, me encontrar. E será que vale a pena o esforço? Eu não lembro de alguma vez ter realmente gostado de qualquer versão do ser que eu fui - incluindo a atual - e já perdi a esperança na vida, mesmo...<br>A grande questão talvez seja "o que fazer", então, já que tudo o que parece ter restado foi esperar o fim, mas este fim parece que não chegará tão cedo.<br>Passei muito tempo me negligenciando para fazer outr@s felizes. Não deu certo. Resolvi focar em mim. Os resultados foram ainda piores. Tentei seguir as regras do "Cotidiano do Cidadão Comum", e essa parece ter sido a pá de cal sobre meu ID, meu Ego e meu Superego - não sou feliz nesta vida e não consigo enxergar outra forma.<br>Me acostumei a dar com a cara nas portas que me interessam e bater, bater, bater... Eu não quero, mais, bater. Queria que, ao menos uma vez, me atendessem de bom grado, me deixassem entrar "de boa". As portas e janelas que se abrem para mim são as que eu não quero, e sinto que não posso, mais, ficar simplesmente entrando apenas para não ficar "parado na vida e no tempo". Quero ter o direito de ao menos uma vez realizar meus sonhos ao invés desta permanente condenação a ficar feliz apenas pela realização dos sonhos alheios.Tomhttp://www.blogger.com/profile/01139505404763775141noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-13371895.post-43820831291169494912015-01-18T10:16:00.001-03:002015-01-18T10:17:57.414-03:00Não é engraçado apontar alguém como uma pessoa reprimida e sem personalidade e, na primeira demonstração da existência de personalidade, você mesm@ corta o clima da criatura, interrompendo e recriminando?
Ah, contra-senso e ironia... <i>you're such a bitch!... </I>
Alguém deveria nos ensinar que o desinteresse expresso são as maiores formas de castração de uma pessoa.Tomhttp://www.blogger.com/profile/01139505404763775141noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-13371895.post-20354685443269804832014-12-16T23:57:00.001-03:002014-12-16T23:57:44.290-03:00<p align=justify>Eu tenho um corpo deformado. É estranho, tem o tronco curto e as pernas grandes - a direita é ainda maior e mais grossa que a esquerda, pra aumentar o nível de esquisitisse. Pra piorar tudo, o conjunto tem que ser um horror. Feio de se ver. DEFORMADO DE TÃO GORDO.
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Eu tenho a barba do Brutus - não, não tenho, porque minha barba é falha, nem cheia é. NEM UMA BARBA EU CONSIGO FAZER DIREITO, NATURALMENTE.
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Eu tenho uma barbicha de quenga. Nunca vi uma quenga barbada (nem mesmo uma mulher barbada), mas com certeza é uma barbicha como a minha que ela carregaria. Aparentemente, quengas e eu carregamos um grande traço em comum: UMA IRRITANTE CARA DE CU.
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Eu tenho pouca consideração pelos sentimemtos alheios. Eu não me importo com o quão humilhante é para aqueles ao meu redor saberem que estou doente porque TENHO PRAZER EM FAZER CARA DE DOENTE, NÃO SEI AO MENOS FINGIR QUE NÃO SINTO DOR. É horrível para quem me acompanha se esforçar para ter uma experiência agradável, assim...
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E o que dizer da minha falta de consideração com as agendas alheias? Todos têm que saber todas as minhas atividades, para dar conta delas no meu lugar. Mas como vão fazer isso, se eu não as lembro constantemente? Arrisco de ter as atividades não feitas por colocarem suas próprias atividades por cima das minhas, dá para perceber o <i>nonsense</i> da coisa? É MUITA OUSADIA MINHA ME ACHAR INSUBSTITUÍVEL.
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Mais demente que isso, talvez, seja minha constante mania de me envolver em roubadas, de falar e fazer besteiras, de ser insubordinado, e ainda querer me provar algo dando murros em ponta de faca, quando obviamente quem importa não se dispõe a sequer ouvir as loucuras que tenho a dizer - e quem ouve, simplesmente não interessa, ou não deveria interessar, porque obviamente quer me passar para trás ou se divertir às minhas custas, PORQUE EU SOU TÃO INTELIGENTE QUANTO O CORRETOR ORTOGRÁFICO DO CELULAR ME FAZ PARECER QUE EU SOU. Tudo o que fiz e brilhei não é meu, é de quem me proporcionou o mecenato - eu NÃO DISPONHO DE CÉREBRO PARA MAIS DO QUE MOSTREI, E VOU QUEBRAR A CARA SE INSISTIR EM NÃO TRILHAR O CAMINHO DOS TIJOLOS DOURADOS!
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Mas quem disse que eu estou realmente doente? É muito divertido ser eu! Vamos passar alguns meses fingindo sentir dor, exagerando alguma real apenas para fazer número... Acho muito legal gastar dinheiro com remédios caros, tarjas vermelha, azul e preta, sem realmente precisar passar por nada disso... São aquelas coisas, sabem como é... EU SOU DESESPERADO POR UM POUQUINHO DE ATENÇÃO, ENTÃO RECORRO A MEDIDAS EXTREMAS PARA CONSEGUIR. Com certeza, vocês me entendem.
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Dizem que estrelas morrem, deixam de brilhar e somente "inflam", queimando tudo o que estiver no caminho - mas isso não acontece, deve ser papo de algum astrólogo aposentado por invalidez, porqur astros e estrelas nunca devem deixar de brilhas, nem de mostrar luz - de mostrar resultado. O Brutus não consegue a Olívia no final, imagine se uma cópia malafrojada, que só consegue uma barbicha de quenga pra ornar a cara de cu que complementa este corpo deformado e orna todo o cerebelo ignóbil conseguiria qualquer troncha que queira não é, mesmo?
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Porque é isso o que importa. Arranjar qualquer troncha pra casar e tentar ser feliz, ver se cola - todo mundo está na minha frente na corrida e eu fingi não perceber todo este tempo que também estava correndo. Para fingir não perceber que existe uma competição feroz no mercado e tod@s estamos inscrit@s, mesmo não querendo. E já sendo a xepa entre as mercadorias da feira (e pior, já tendo sido exposto como tal), o que fazer? Quem finge muito tempo acaba com olhares de piedade por estar sozinho entre os sozinhos. Não existe escolha, existe fuga da realidade, que ficar só é o pior dos fins, que temos que ficar mal-acompanhados pela eternidade para não sermos um fracasso perante os olhos alheios. Mais que isso - os nossos também têm que seguir nossa trilha, afinal, eles são nosso reflexo e nosso sucesso jamais dependerá apenas de nós se nossos produtos não atestarem nossa Fórmula Vencedora.
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No fim, é isso... Depois de um certo ponto na vida, acho que a gente não consegue esconder nossas fraudes internas. O que ninguém falou é o que fazer quando este fatídico dia chega. Se não dá, mais, pra fingir, só sobra encarar, mas depois de ter a "verdade" esfregada - SIM, EU SOU UMA ENORME FRAUDE, UMA PERDA DE TEMPO E DE DINHEIRO EM TUDO NESSA VIDA! E AÍ? CUMA FAZ?</p>Tomhttp://www.blogger.com/profile/01139505404763775141noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-13371895.post-73490667454673030062014-09-13T03:11:00.000-03:002014-09-13T03:29:32.183-03:00Década blogueiraNem parece, mas é real. Hoje, meu Cantinho completa uma década de existência, seis destes anos aqui no BlogSpot. <br>Dez anos atrás, havia um garoto querendo se tornar um homem um tanto tardiamente e desajeitado, que se viu encantado pelo mundo novo que a internet proporcionava, e as possibilidades infinitas que a plataforma blog lhe dava para tentar colocar sua cabeça em ordem - um divã bem particular, a céu perigosamente aberto. <br>Hoje há um homem relutante em sê-lo - não em hombridade, ou masculinidade (embora esteja bem longe de ser um Chuck Norris); falo de abandonar hábitos que se convenciona chamar infantis. Há um medo grande queimando por dentro, e palavras são mimetricamente pensadas antes de serem postas na "nuvem" (juro, este texto, NÃO, me propus a publicá-lo sem sequer revisar assim como me vier à cabeça às 2h30). Embora tenha se tornado um cara firme tanto em idéias e ideais como em práticas que não o tornaram das pessoas mais populares, também está tentando aprender a ser mais maleável, a enxergar os tons de cinza entre o preto e o branco, a ansiar por uma forma de evitar que sua criança interna se perca, se corrompa. <br>Dez anos atrás, houve muitos planos. Hoje, quase nenhum deu certo e houve certa estagnação, certo conformismo. Para os próximos dez, esperança. E é o melhor que se pode ter, ao final de tudo. <br>Dez anos atrás, havia "festas de arromba" neste blog para comemorações. Desta vez, prefiro algo mais sóbrio. Um <i>cupcake </i>solitário com uma velinha, no escuro, deve bastar. Quero apenas botar a cabeça no lugar, mais uma vez. E descobrir novos rumos para os próximos dez anos - com o <b>Cantinho de uma Mente Perturbada...</b> sempre ao meu lado, a um computador, <i>laptop</i> ou <i>smartphone</i> de distância. <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQwsPA1vgNRsw8h9lOQgYj8ViFgEL13glehZW9ii6IWc9DhU9AI2yqEpyj4wwl_JJ-bxMQkdZ_KDSGl_YYq9UfVVt7TFUj5UAKjKDabgcqMk7t0vaXMADjoj4qx0GDvfJPxmGG/s1600/2014-09-13-03-11-00-2124655673.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQwsPA1vgNRsw8h9lOQgYj8ViFgEL13glehZW9ii6IWc9DhU9AI2yqEpyj4wwl_JJ-bxMQkdZ_KDSGl_YYq9UfVVt7TFUj5UAKjKDabgcqMk7t0vaXMADjoj4qx0GDvfJPxmGG/s1600/2014-09-13-03-11-00-2124655673.jpeg" /></a></div>Tomhttp://www.blogger.com/profile/01139505404763775141noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-13371895.post-29558801133086580412014-07-27T10:11:00.001-03:002014-07-27T10:11:13.774-03:00Amanhã é 28......e não sei, mais, em que ponto da minha vida eu me encontro. De verdade.<br>...e, talvez pela primeira vez, eu não sinta uma real conexão com este dia, como se fosse (realmente o é) um dia comum e qualquer. Apenas uma segunda-feira cheia de obrigações e bem preguiçosa.<br>... e se encerra um ciclo de vinte e oito dias em que levei muitas "bombas" na cara, e me dei conta dos anos que perdi me deixando levar pelas decepções e pelo medo de repetí-las, me acomodando em lugares ruins, que não me comportam, por ser mais confortável um local ruim, mas seguro, do que mais quedas pelos riscos.<br>...e me dei conta de que estou longe de onde almejei chegar, e não estou ficando mais jovem. Preciso me refazer. Preciso voltar ao menos cinco anos e resgatar o cara mais otimista de outrora.<br><br>...e é o dia perfeito para mais uma reinvenção.Tomhttp://www.blogger.com/profile/01139505404763775141noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-13371895.post-85340478252694070322014-07-12T22:03:00.001-03:002014-07-12T22:03:30.828-03:00PesadelosUma noite, me vi transportado de volta à velha casa da rua Pedro Pedrosa, no Feitosa. A rua onde praticamente nasci epassei meus primeiros dezoito anos.
<br>Chegando na rua, a caminho de casa, vejo um garoto, nos seus 15, 16 anos. Estava tentando abrir a porta de uma casa que quase sempre está vazia. Embora meu pensamento fosse que se tratava de um movo morador, havia algo muito errado com ele - especialmente do jeito que ele eventualmente me olhou, inspirando desconfiança.<br>Em casa, estavam Nylana, Alicinha e Matheus, ainda pequenos (como se eu tivesse 20 anos de novo), mais duas moças cujo rosto eu não conseguia ver (mas pareciam ser íntimas). Já era de noite, e estávamos vendo algo na televisão. Um barulho estranho me chama a atenção. Vou checar, e vejo o garoto ali, na porta da sala, tentando abrí-la com algo parecido com uma chave-mestra.<br>Imediatamente grito com ele, tentando expulsá-lo, mas ele apenas se abala quando pego o celular e ligo para a polícia. Ele tira o objeto da fechadura e segue para o portão, aparentemente indo embora. Não confio. Logo, minhas suspeitas se confirmam. Em segundos, ele volta, com uma arma na mão, apontada para mim. Grito para todosse abaixarem... <hr>Estou em meu carro, voltando dpara casa, após uma reunião difícil commum cliente "daqueles".Passando pela orla Jaraguá, fico preso no engarrafamento da região do Porto.<br>Um motoqueiro passa pelo lado do motorista e chuta meu retrovisor. Susto desgraçado, olha o prejuízo! Com sorte, vi a placa da moto. Enquanto estou anotando, outro motoqueiro me leva o outro retrovisor. Desta vez, não fui agraciado em poder ver a placa de quem me atingiu, sóque os motoqueiros passavam livres, leves e soltos pela pista, enquanto os carros, ônibus e caminhões estão todos presos no tráfego.<br>Quando pergunto o que mais pode me acontecer, jogam uma pedra, que espatifa o vidro da porta do co-piloto. Não bastasse o prejuízo material, estou eu coberto por cacos de vidro. Do nada, um cara abre a porta e invade o carro, mostrando uma arma e exigindo que eu passe tudo o que tivesse.<br>O rosto dele me é conhecido, e ele percebe que o reconheci de algum lugar. Meu último pensamento: "me lasquei"...<hr>Noite de Réveillon. Estou a bordo do transatlântico S. S. Poseidon. Em determinado momento, preciso de ar puro. Saio do salão. Olhando para o horizonte, vejo algo estranho: uma onda se formando. Uma onda BEM GRANDE. Imediatamente me senti parte se um filme, com as músicas-tema já em meu pobre cabeção.<br>Corro pra dentro do salão gritando histérico. Corro o quanto posso, corro até a parede do salão. Quando o povo menos espera, um estrondo e um terremoto a bordo. A onda nos atingiu e começou a virar o barco. Ao meu redor, caos total, muita gritaria e desespero.<br>Vou tentando caminhar pela parede, tentando não me machucar com a virada do navio, mas a força da onda é bem maior, e o navio virou mais depressa do que eu pude acompanhar. Logo estaria eu, também, em queda livre. "Embaixo" de mim, o telhado de vidro do salão do navio, pronto pra receber minha queda...<hr>E eu ACORDO. Olho o relógio, duas e trinta esete da mmanhã. Confuso, suado, esbaforido. as sensações chegavam a ser palpáveis de tão reais. Consigo lembrar inclusive a maioria dos detalhes!<br>É o terceiro pesadelo em cerca de dez dias. e, como das outras duas vezes, não voltei a dormir. Legal, muito legal. Será que tudo isto tem algum significado mais profundo? Até aqui, só sei que, se eu continuar neste ritmo de pesadelos seguidos de insônia, vou ficar um bagaço antes mesmo de chegar aos meus 31 anos. Tomhttp://www.blogger.com/profile/01139505404763775141noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-13371895.post-84219952269577803052014-03-13T11:51:00.000-03:002014-03-13T12:08:22.640-03:00Sobre um bichaninho...Como devemos lidar com um evento muito ruim que acontece à nossa frente, e nós sabemos que poderíamos ter evitado de algum modo? Eu indiretamente matei um gatinho... Estou me sentindo muito culpado, totalmente responsável - realmente, o pior dos humanos. <br>Ontem à noite, saí para passear com Hachi, meu cão. Quando estávamos voltando pra casa, no calçadão, apareceu um gatinho preto, filhotinho... bem lindinho. Ele viu Hachi e correu pra debaixo de um carro. Ainda pensei "Bichinho, com medo dum bestão que nem Hachi... espero que ele saia logo daí debaixo, para não ser atropelado." Então, virei as costas pra voltar pra casa.<br>NA MESMA HORA que me virei, passaram duas moças por mim e entraram no bendito carro. Quando ouvi o barulho do motor, veio aquele "estalo". Eu tentei avisar, mas elas saíram com tudo da garagem.<br>Eu vi o pneu passando por cima do pobrezinho. Ele começou a se debater todo, abriu bem a boca, mostrando os dentinhos e esbugalhou os olhos, foi horrível! Eu tentei pegá-lo, mas vi que tava saindo muito sangue da cabecinha dele, e o pescoço estava quebrado.
Ele morreu na minha mão!<br>Algumas pessoas se juntaram pra ver quando me viram abaixado alisando o pobre até ele parar de mexer as patinhas e abanar o rabo. Alguns lamentaram, outros ignoraram, um mais exaltado esculhambou a motorista (que já estava longe, a este momento, e creio nem ter notado).
Quando cheguei em casa, me acabei de chorar.<br>Meus pais, como quase sempre, foram maravilhosos... Painho ignorou completamente meu relato. Mainha foi direta: "Oxe, pensei que você fosse dizer que tinha sido o cachorro"; depois, chegou no banheiro (para onde levei meu choro), me mandou parar de infantilidade e deixar pra chorar quando o Hachi se for, em vez de chorar pelo gato. Quase berro com a insensibilidade, mas, de certo modo, ela também pode estar certa.<br>Os amigos facebookeiros dizem que a culpa não é minha, e que o gatinho teve sorte de ter alguém junto dele em sua passagem. Agradeço a gentileza geral, mas parece que não faz sentido. Se foi por minha causa que o bichinho se pôs debaixo daquele carro, então, a responsabilidade pelo desenrolar do caso também é minha. A Yusha foi preciosa ao me lembrar de orar e pedir perdão ao bichano. Foi exatamente o que fiz, mesmo sabendo que não saberei neste plano se este perdão veio ou não. É algo que vou ter que aprender, agora: a conviver com responsabilidade sobre as feridas que infligimos a outrem.<br>Demorei bastante a dormir. Eu ainda tô com a imagem do bichinho na cabeça... os olhos todos esbugalhados e ele se debatendo...<br>Eu só nunca na vida imaginei que eu, um dia, me tornaria o assassino de um pobre gatinho. Tomhttp://www.blogger.com/profile/01139505404763775141noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-13371895.post-70916180113168061202013-04-14T11:56:00.000-03:002013-04-14T11:56:29.543-03:00Sobre uma velha estação de trem...<div align="center">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicGy_E79m_mM_saXRknoT54EwLEM8rtffRhM9d4oApkqXXG7BbqJbcurwLn4SpVXz__c1KCrvgXtq6mnDrNABdJxjBaXcWpk_G26rBsssk7URbS7axXWDifolNwosaHos8yiXr/s1600/estacao.jpg" imageanchor="1"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicGy_E79m_mM_saXRknoT54EwLEM8rtffRhM9d4oApkqXXG7BbqJbcurwLn4SpVXz__c1KCrvgXtq6mnDrNABdJxjBaXcWpk_G26rBsssk7URbS7axXWDifolNwosaHos8yiXr/s320/estacao.jpg" /></a></div>
Existe aquela estação ali, perdida, no meio do nada. Existe simplesmente por estar no caminho, no cruzamento de várias linhas.<br />
Os passageiros dos trens por lá passam. Alguns nela desembarcam e passam algum tempo. Apreciam a paisagem, lêem em sua biblioteca, apreciam suas obras de arte, ouvem os sons do ambiente. Os mais atentos aprendem novas coisas que podem levar para suas vidas. Tudo isso enquanto esperam (im)pacientemente pelos novos trens que os levarão aos seus reais destinos.<br />
Os funcionários da estação, por vezes, se revoltam. Se a estação é tão bela e aprazível como muitos dizem ser, por que ela está no meio do nada? Por que ninguém ali pára? Afinal, qual a função dela?<br />
às vezes, pensam em se rebelar, deflagrar uma greve, exigir tornar a bela estação "algo mais". Mas sempre caem em si e percebem o quanto isso seria inútil. Tal atitude apenas acarretaria em forçar aqueles que ali desembarcam a passar a fazer suas paradas em alguma outra estação mais para a frente.<br />
Neste mundo de grandes distâncias, são poucas as pessoas que possuem o privilégio de se ver tão perto de seus destinos a ponto de necessitar de apenas uma viagem (ou nem mesmo precisar fazê-la). Muitas precisam embarcar em mais de um ônibus; talvez pegar um outro trem; ou até um avião ou uma balsa. Há inclusive as pessoas desafortunadas que, não importa quantas viagens façam, parecem jamais chegar ao seu real destino, e estão tão perdidas que nem sabem qual direção tomar. Mas, por alguma razão, aquela estação está ali, naquele belo local ermo, como local contemplativo. Qual a razão, então, de ninguém pensar em naquele lugar fazer a sua morada? O que naquela estação impede uma pessoa de nela encontrar o fim da sua jornada?<br />
Sem tais respostas, resta à estação lá ficar, quieta, apenas ela e seus funcionários, à espera do dia em que ela própria vá se tornar um destino, ao invés de uma parada.Tomhttp://www.blogger.com/profile/01139505404763775141noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-13371895.post-27598465461351533452012-06-29T00:12:00.000-03:002012-06-29T00:41:11.843-03:00Eu gosto de animais. Gosto MUITO de animais - mesmo dos que tenho medo (peçonhentos) ou dos que me fazem raiva (mosquitos, cupins e cães spinscher). Gosto mais de animais "irracionais" que dos "humaníssimos" seres humanos, nunca escondi nem neguei. Troco dez "pessoas" por um cachorro numa boa.<br>Nem sei exatamente como foi que cheguei a ficar assim. Lembro de ter matado muito mosquito, barata, formiga, lagarta-de-fogo e cupim por aí na infância (e ter matado uma rata prenhe, uma vez - o que me doeu no fundo da alma). Nem penso muito, ajo instintivamente.<br>Eu defendo animais. Eu me meto em encrencas na rua porque não admito que animais sejam maltratados na minha frente. Já roubei chicote de um idiota que maltratava seu cavalo numa carroça. Já arranquei estilingues de pivetes que atiravam pedras em passarinhos filhotes num ninho. Já tentei impedir que cobras fossem mortas. Não deixo que matem roedores e insetos na minha presença (<i>OK</i>, me rendo, ainda faço exceções aos mosquitos e aos cupins, mas estou me esforçando!). Já comprei uma gaiola apenas para quebrá-la. Entendo perfeitamente quem joga <a href="http://chic.ig.com.br/boa-vida/noticia/kim-kardashian-leva-banho-de-farinha-de-protestante-contra-uso-de-peles">bomba de farinha</a> ou <a href="http://sammydvintage.com/wp-content/uploads/2011/01/throwing-paint-on-kim-cattral-fur.jpg">galão de tinta</a> n@s biscates biscateir@s que usam casacos de pele (mas não creio que EU vá ter coragem de fazer isso algum dia). Brinco com cães, gatos e pássaros que encontro na rua. Penso muito em finalmente largar a carne e me tornar vegetariano (já consegui largar o refri, por que tá tão difícil largar a carne?).<br>Acredito piamente que baratas são os "seres perfeitos" porque passaram milhões de anos e sobreviveram a dinossauros e bombas atômicas sem qualquer alteração evolutiva (e estão vivendo relativamente bem, comendo literalmente de tudo). Acredito afirmativamente que Deus não fez os seres humanos à sua imagem e semelhança - no máximo, nos deu o tal do "raciocínio" como medida para sabermos lidar com este mundão que Ele nos deu (e estamos fazendo um péssimo trabalho nisso).<br>Não sou "foda", nem sou "fodão". Sou alguém que se importa. Apenas isso.<br>Minha mãe vive a me chamar jocosamente de São Francisco de Assis. Quer saber? Que seja! Me dá ORGULHO ser comparado ao <a href="http://www.time.com/time/magazine/article/0,9171,976745,00.html">Santo que a Revista TIME elegeu como a Personalidade do Segundo Milênio</a>.Tomhttp://www.blogger.com/profile/01139505404763775141noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-13371895.post-91292146981738945102012-06-07T22:03:00.002-03:002012-06-07T22:03:20.977-03:00J'ai la Musique en Moi!Não tenho problema na minha vida, nenhum sonho idiota pra me fazer chorar. Nunca tenho medo ou preocupação, eu sei que sempre sobreviverei.<br>Eu esquento, eu esfrio. Se alguma coisa entrar em meu caminho, eu desvio. Não deixo a vida me derrubar, eu a tomo do jeito que a achei.<br><br><b>Eu tenho a música em mim, <i>baby</i>!</b><br>Dizem que a vida é um ciclo mas nem foi assim que eu achei. Eu vou seguindo em linha reta, com os pés firmes no chão.<br>Eu esquento, eu esfrio. Tenho muitas coisas na minha cabeça e preciso dizê-las. Não deixo a vida me derrubar, eu agarro minha tristeza e brinco com ela.<br><br><b>Eu tenho a música em mim, <i>baby</i>!</b><br><br>Me sinto <i>funky</i>, me sinto bem! Tenho que lhes dizer - ESTOU NA VIZINHANÇA, MUNDIÇA e vou voar como um pássaro!!! É melhor segurarem seus chapéus, querid@s e cantem, Cantem, CANTEM, <b>CANTEM!!!</b><br>Esquentem, esfriem - tenho meus versos e vou dizê-los. Não vou deixar a vida me derrubar - não deixem suas vidas lhes derrubarem! Vou agarrar meu <i>blues</i> e tocá-lo!<br><br><b>Eu tenho a música em mim, <i>baby</i>!<br><span style="font-size:130%;">Eu tenho uma música - uma linda música...</span><br><span style="font-size:180%;">Eu tenho a música em mim, <i>bitches</i>!</span></b><br><br><br><span style="font-size:78%;">(Livremente inspirado em "I Got the Music in Me", de Bias Bloshell)</span>Tomhttp://www.blogger.com/profile/01139505404763775141noreply@blogger.com6